segunda-feira, 19 de abril de 2010

Eu sou


Um pequeno grão de areia para um construção
Totalmente inútil
Eu sou o sol que nasce a sete palmos do chão
Totalmente apagada
Eu sou o poema do depressivo
Totalmento destrutivel
Sou a tudo ver mas nada encherga
a q tudo escuta mas nada ouve
Sou o sangue escorrendo dos pulsos
doentios dos q decidiram se cortar
Sou a q anuncia a morte.
Sou a q preferi morrer a viver
numa vida submissa por amores inexistentes.
(Scarlet Ormundo)

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