quarta-feira, 5 de maio de 2010

Meu barco


Venha para o meu barco
uma tempestade se aproxima
e está anoitecendo

Para onde você quer ir
tão completamente só
levado pelas ondas

Quem lhe dará a mão
quando as águas
te puxarem para o fundo

Para onde você quer ir
tão infinito
o gélido mar

Venha para o meu barco
o vento de outono pára
as velas estiradas

A luz da lanterna ilumina
seu rosto em lágrimas
a luz do dia se inclina
o vento de outono varreu a vida das estradas
A luz da lanterna ilumina
seu rosto em lágrimas
a luz do entardecer persegue as sombras
o tempo pára e é chegado o outono

Venha para o meu barco
a saudade se torna
o timoneiro

Venha para o meu barco
a melhor marinheira
era eu

A luz da lanterna ilumina
seu rosto em lágrimas
você toma o fogo da vela
o tempo pára e é chegado o outono


tão impiedosamente é apenas a noite
no fim, resta-me a solidão
o tempo pára
e tenho frio


(Rammstain)

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